Itaguaí, um município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, situa-se a 73 quilômetros da capital do estado, entre a Baixada Fluminense e a Costa Verde. Com uma área de 282,607 km², sua população foi estimada em 116.841 habitantes em 2023 pelo IBGE, sendo o 26º mais populoso do estado e o primeiro de sua microrregião. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,715, considerado alto pelo PNUD.
O topônimo “Itaguaí” tem origem na língua tupi, significando “rio da enseada da pedra”. A história do município remonta ao século XVII, com o desbravamento da região pelos índios Jaguaremenon. A Vila de Itaguaí surgiu após conflitos entre colonos e nativos, tornando-se uma importante rota de viagem para São Paulo e Minas Gerais, o chamado “Caminho do Ouro”. No século XIX, Dom Pedro I pernoitou na vila durante sua viagem para o Grito da Independência. Em 1844, foi fundado o distrito de Seropédica, marcando o início da primeira fábrica de tecidos de seda do Brasil.
Após a Independência, Itaguaí desenvolveu sua agricultura, destacando-se como grande produtor de diversos gêneros. A mão de obra escrava foi gradualmente substituída por imigrantes, principalmente japoneses, cuja colônia ainda é significativa. Em 1938, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro começou a ser construída no distrito de Seropédica. Até a década de 1950, a cidade enfrentou problemas sociais e de saúde, ganhando o apelido de “Município Abandonado”. A partir da década de 1960, a industrialização ganhou força com a instalação de fábricas como a Nuclep. Os distritos de Paracambi (1960) e Seropédica (1995) se emanciparam, e partes do município foram anexadas por Mangaratiba e Rio de Janeiro. A construção da Rodovia Rio-Santos na década de 1970 facilitou a ligação com o litoral.
Atualmente, Itaguaí vive um período de grande crescimento, impulsionado pelo Porto de Itaguaí e pela Companhia Siderúrgica do Atlântico. Novos investimentos portuários e estaleiros estão previstos. No entanto, a cidade enfrenta desafios ambientais, como os dejetos da falida fábrica de zinco Ingá Mercantil. A Operação Gafanhotos, uma investigação da Polícia Federal em 2014, apurou possíveis desvios de verbas públicas por políticos locais.
Geograficamente, Itaguaí situa-se entre a Baixada Fluminense e a Costa Verde, com relevo que varia de montanhas ao norte e oeste a planícies alagadiças ao sul e leste. A Baía de Sepetiba banha a porção sul do município, que também inclui ilhas como a Ilha da Madeira. O clima é Aw (tropical com inverno seco), com maior pluviosidade entre dezembro e janeiro.
A população de Itaguaí, segundo o censo de 2010, era de 109.163 habitantes, com uma densidade demográfica de 403 hab/km². A maioria residia na zona urbana (95,52%). Em relação à religião, dados de 2000 indicavam maioria católica (43%), seguida por protestantes (30%) e pessoas sem religião (23%). A composição étnica em 2010 era de brancos (39,23%), pardos (49,51%), pretos (10,11%) e amarelos (1,02%).
A economia de Itaguaí é impulsionada pelo setor terciário, seguido pela indústria e agropecuária. Destacam-se a produção de banana, cana-de-açúcar, feijão, mandioca e milho, além da pecuária. O Porto de Itaguaí e o polo industrial atraem investimentos e novos moradores. O comércio local, concentrado no centro e em shoppings como o PátioMix Costa Verde, também cresce. A cidade abriga unidades de ensino técnico e superior, como o CEFET-RJ e o SENAI.
Na área da saúde, Itaguaí contava com 51 estabelecimentos em 2009. A segurança pública é de responsabilidade do 24º BPM e da 50ª Delegacia de Polícia Civil, com a criação do 42º BPM com sede em Itaguaí prevista para abranger também Seropédica. A criminalidade ainda é um desafio. Os serviços de água, energia elétrica, internet e telefonia são обеспечен por empresas como CEDAE e Light.
O transporte em Itaguaí é facilitado pela Rodovia Rio-Santos e pela Estrada de Piranema. O Terminal Rodoviário é o principal ponto de chegada e saída de visitantes. Uma antiga estação ferroviária, desativada em 1990, pode ser reativada. O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro tem Itaguaí como ponto inicial, ligando o porto à BR-101.
Culturalmente, Itaguaí realiza a Expo de Itaguaí em julho e celebra o dia de seu padroeiro, São Francisco Xavier, em dezembro. As praias da Ilha da Madeira e Coroa Grande são visitadas no verão, e o ecoturismo e o turismo histórico apresentam potencial. O conto “O Alienista” de Machado de Assis tornou a cidade conhecida na literatura.
Em suma, Itaguaí é um município em transformação na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma história rica, uma economia em expansão impulsionada pelo porto e pela indústria, e um potencial turístico a ser explorado, buscando conciliar o desenvolvimento com a qualidade de vida de seus habitantes.
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